Gomazia Area & Friends !

Esta é a história da seguinte viagem:
Sexta-feira, 23:00, desloco-me a uma determinada morada e espero pelo cliente 1 ou 2 minutos à porta. Quando este chega fazia-se acompanhar de outras duas pessoas. Essas duas pessoas cumprimentaram-me em Português e logo de seguida indicaram o destino.
Mal arranquei e ainda nem tinha engrenado a segunda velocidade o cliente que nem a saudação me tinha dado sai-se com o seguinte:
- Depressa depressa.
Eu olho para ele meio apanhado de surpresa, pensava que era mudo ou não falava a minha língua e ele torna.
- Depressa depressa.
Nem respondi porque só me apetecia parar o táxi logo ali e pedir-lhe que desce-se! Achei que era melhor não...
Daqui e até à próxima vez em que se dignou a falar a minha língua foi o caminho inteiro numa discussão amena com as outras duas pessoas que seguiam no carro, numa língua que eu não compreendo mas pelo tom cheguei a esta conclusão.
Segui então a viagem mais ou menos ao ritmo do costume ou seja, sem obrigar ninguém a fazer a viagem inteira agarrado à porta ou à pega do carro por eu ir depressa de mais e/ou a fazer curvas muito bruscas...
Quando já estávamos mais perto do destino, e numa zona com uma sequência de três semáforos onde do primeiro se avista o último e onde a distancia entre eles esta na casa dos 200 metros eu baixei ainda mais o ritmo uma vez que seguiam mais carros a minha frente, que o último semáforo estava vermelho e porque 50 metros depois desse último tinha de virar a direita para entrar na rua que me tinham pedido.
Eis que volta o cliente à carga:
- Depressa depressa!
- Você fala português? Perguntei-lhe.
- Senhor estamos atrasado e semáforo estar verde.
- E eu já comecei a trabalhar à hora de almoço, esperei por si à sua porta e estão carros à nossa frente que não vou ultrapassar para logo a seguir travar à frente deles, boa?
Não me respondeu e quando chegamos ao fim da viagem (2 minutos depois) saiu do carro sem dizer mais nada. As pessoas que o acompanhavam pagaram e desculparam-se por ele.

Nota mental: Estas pessoas gostam de chatear quem trabalha ou é impressão minha?

Enfim...

O que vou dizer não é baseado em nenhum estudo estatístico mas sim na minha experiência.
- 80% das conversas que se fazem no meu táxi começam invariavelmente por esse tema tão popular que é o tempo.
Diz-se entre outras coisas que:

• Os dias estão muito quentes por esta altura, quiçá demais;
• Que o Inverno foi muito rigoroso;
• Que antigamente é que era bom, que as pessoas sabiam o que podiam esperar e que as estações vinham e iam a tempo e horas...
  

Até aqui tudo bem, e aqueles que são clientes de táxi ou eventualmente motoristas dos mesmos sabem do que falo. Agora o que me leva a escrever este post é a Bujarda que uma cliente hoje disparou no táxi.

Concordam? Eu fiquei imediatamente sem resposta... Não quer dizer que essas teorias da conspiração que dizem que os Americanos não foram a lado nenhum, nem sequer a Guantanamo nem aos Açores não me deixem a pensar, mas parece-me que este é o argumento mais estapafúrdio que ouvi para tentar explicar o porquê das alterações climáticas! E acreditem que já ouvi uns poucos, uns melhores, outros piores ou não fosse o tempo o principal motivo de conversa...
Esta Bujarda como gosto de lhe chamar só é comparável ao que o Nuno Markl diria aos taxistas que lhe perguntem que acha do futebol, da arbitragem, da Carolina ou do BPN/Luís Figo:

É um comentário altamente intelectual, e revelador da sabedoria em relação ao assunto, ou não.
Está é uma das pérolas que o Sr. Pedro Ribeiro e o Nuno Markl nos deixaram dos tempos saudosos em que faziam as Manhãs na Comercial...

Para terminar deixo-vos 2 coisas:

• 1 Conjunto de Wallpapers que tem como tema a Lua, outra coisa não poderia deixar de ser.
  
  
  
  
  Se preferirem podem fazer Download dos Wallpapers da Lua
  
  
• 1 Vídeo que não adiciona nada de novo a essa teoria de que os Americanos não chegaram realmente a pisar solo Lunar...
  
  
  

António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados foi no dia 22 de Maio à TVI24, ao programa de "informação" de Manuela Moura Guedes - Jornal Nacional. Faz hoje precisamente uma semana que tal aconteceu. Esta noite vamos ver se há alguma alteração no belo do noticiário...

Motivo da "entrevista" - As declarações proferidas pelo Bastonário da Ordem dos Advogados no Dia do Advogado, quando disse que existiam advogados que ajudavam os clientes a cometer crimes. Até aqui nada de novo!
O verniz estalou quando Manuela Moura Guedes disse a Maninho Pinto - "O Senhor é um bufo".
Este responde-lhe entre outras coisas que:
• Manuela Moura Guedes "envergonha" a classe jornalística• Viola diariamente o seu código Deontológico
• Faz "julgamentos sumários" nas entrevistas

Entretanto Manuela responde-lhe que o Bastonário faz pouco pelos Advogados, quando denuncia na praça pública irregularidades cometidas pelos profissionais da ordem a que preside...
E ele volta em força:
• "Você é que podia fazer mais pela sua classe"
• "Faz um espectáculo degradante" referindo-se a Manuela
• "Passa uma má imagem dos profissionais da estação televisiva"
• "Devia ter vergonha de fazer o que faz como jornalista"

Parece que os mimos foram trocados ao longo de 20 minutos, mas lá a certa altura Marinho Pinto manda mais uma machada:

• "Quem a põe aqui devia ter vergonha. Esta estação merecia uma jornalista com mais respeito pelas regras deontológicas"(!)

Visivelmente sem argumentos e eventualmente apanhada de surpresa bem como todos os profissionais que estavam naquela altura a controlar a emissão Manuela Moura Guedes remata mais ou menos sem jeito:
• "É o seu julgamento, e a sua opinião é uma coisa que não me incomoda, como deve calcular". (Não tenho medo de ninguém! Quantos são?)

Enfim, um mimo!
O vídeo de Manuela Moura Guedes VS Marinho Pinto no Jornal Nacional da TVI está aqui para vosso deleite...